Se queres dançar pousa a faca

Tuesday, July 25, 2006

Pitas - a nova geração de lemmings!

I'm back! Epah desta vez demorou não foi? Digam lá a verdade, vocês até já estavam com saudades minhas e tudo... Bom, excepto os que rejubilaram de alegria quando pensaram que eu tinha sido atropelada por um camião de formigas.

Ora como ainda tou viva e de saúde, muito obrigado, decidi passar-vos mais um pouco da minha extensa sabedoria.

Certamente que a maior parte dos leitores lembra-se dos seus tempos de juventude ou meninice em que os que tinham computador jogavam um jogo chamado Lemmings.

Por esta altura vocês devem-se estar a questionar o porquê do título deste post.

Creio que todos vocês sabem o que são pitas... Não, não são galinhas, ou melhor são o ser humano mais semelhante a uma galinha e porquê? É muito simples meus amigos, porque os cérebros de ambas essas espécies são do tamanho de um feijão.

Para aqueles que não têm conhecimento do que são pitas, eu passo a explicar. Isto é assim, existe actualmente uma certa raça humana com um comportamento não identificado. Ser-se pita é como ter sarampo, é contagioso e os síntomas topam-se à légua. Agora era uma boa altura para passar um comunicado sobre esta epidemia do século XXI (assim como fizeram quando foi a gripe das aves), portanto aqui vai:
  1. Se vir alguém com camisolas, tops, t-shirts, amotras de pano de qualquer cor que seja às bolas, fuja a sete pés. Se vir várias raparigas com esta indumentária, desenhe uma cruz no chão, faça figas e diga "Vai de recto santanás" e mais uma vez fuja.
  2. Se as raparigas em questão se aproximarem de si, não as olhe directamente nos olhos e não faça qualquer movimento brusco na sua direcção pois isso pode despoletar a sua raiva.
  3. Se ouvir alguém falar da infame série "Morangos com açúcar" com interesse. Bom está então diante duma rapariga infectada pelo vírus da pitísse em estado avançado e provavelmente terminal.
  4. As riscas... ai as riscas... se vir uma rapariga com uma risca ao lado que lhe cobre metade da cara, bom... ponha os oculos de sol. Essa visão queima mais do que olhar directamente para o sol.
  5. Por fim, se avistar um grupo de raparigas todas vestidas da mesma maneira, com o mesmo penteado, a mesma forma de falar e de andar e até de estar paradas (que é basicamente estarem com a anca para fora, braços cruzados e ar de quem vai vomitar o almoço do dia anterior; é assim que elas acham que parecem fixes), desapareça, enfie-se num buraco ou chore pela sua mamã, pois vai precisar dela.
Acabado este aviso passo a explicar o porquê deu achar que as pitas são a nova geração de lemmings. Se bem se lembram e como podem ver na imagem, os lemmings eram uns bichinhos muito engraçados, eram uns safados que decidiam meter-se em puzzles complicados e depois nós é que os tínhamos que salvar! Que grande lata! Erm... voltando ao assunto em questão, os lemmings eram todos iguais, a mesma cor, o mesmo tamanho, a mesma roupa, o mesmo cabelo, enfim tudo! Mas todos eles tinham tarefas diferentes. Pois aí está, a miudagem hoje em dia, graças a "fabulosas" séries como "Morangos com açúcar", vestem-se todas de igual, falam todas da mesma coisa, têm os mesmos penteados e posturas, e absolutamente nenhuma personalidade what so ever. ( Nada naquelas miúdas as faz direntes umas das outras, por isso quem não for igual a elas é considerado um possível inimigo logo torna-se rapidamente alvo de todas as coscuvilhices que forem possíveis e imagináveis.) Até aqui pode-se verificar que as pitas são cópias sem tirar nem pôr dos lemmings. Agora quanto à diferentes funções... Nos lemmings havia uns que carregavam escadotes outros que escavavam outros que saltavam ou empurravam, as pitas também são portadoras de várias funções: umas servem de maçanetas de portas, outras de tapete para limpar os pés, outras de sanitários públicos, etc.

Agora para provar a minha teoria vem a habitual história da praxe sobre uma coisa real que eu própria presenciei, retifico, desta vez serão várias provas.

A primeira história passa-se da seguinte maneira, estava eu a passear na escola durante o intervalo, com uma amiga minha, quando me deparo com cinco miúdas vestidas exactamente da mesma maneira, de braços dados, com o mesmo penteado, a mesma estatura e o mesmo peso. Estavam de mini-saia e tinham umas pernas que mais pareciam minas 0.1 de lapiseiras.

A segunda história é sobre uma miúda lá da escola também, que deve andar para aí no 8º ou 9º ano e parece mais velha que eu. Porquê? Porque usa quilos de maquilhagem, um penteado que eu pessoalmente só faria quando tivesse mais de 25 anos e mesmo assim teria segundos pensamentos e por último vai para a escola com umas carteirinhas minúculas de toilette a condizer com a roupa, onde certamente põe o baton, o eyeliner e as sombras, juntamente com o precioso telemóvel onde guarda as 15.000 sms dos 500.000 com quem já andou.

A terceira e última história, é a meu ver a mais degradante. Uma miúda também do 8º ou 9º ano gorda que nem um porco de abate, com um caso muito mau de acne e que eu nunca vi com uma roupa diferente de dia para dia. Todos os dias ela encontrava-se no meio das amiguinhas com a sua camisola às bolas, a mostrar a banha da barriga, enfiada numas calças 5 números abaixo do dela e com uns oculos de sol enormes que lhe cobriam a cara quase toda, provavelmente numa tentiva de esconder aquele acne todo, mas eu diria que era uma tentativa falhada.

Para realçar a minha opinião quanto à inteligência desta raça, queria sublinhar uma pequena coisa. Certamente que todos se lembram da moda deste último inverno que consistia em usar camisolinhas a mostrar a barriga com casaquinhos que só cobrem o peito. Pois é, eu todos os dias deparava-me com miúdas assim vestidas e todos os dias perguntava a mim mesma "Mas os pais destas criaturas são cegos ou não se importam que as filhas apanhem uma valente pneumonia?".
Por alma de quem, é que alguém no seu perfeito juízo anda na rua num dia de inverno com -1 Cº, com a barriga à mostra?

Deixo esta questão como uma narrativa aberta, respondam-lhe como quiserem que eu já não estou com paciência para dizer mais nada sobre este assunto, tenho medo que o simples facto de falar nisto me vá contagiar... será que sou racista? O_O Às tantas até sou, mas ao menos não sou perigosa para ninguém, consolo-me com este pensamento acolhedor.

Até a uma próxima.

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